A magia de produtos cosméticos aromatizados com óleos essenciais naturais, infusões e tinturas de plantas, a intensidade dos aromas balanceados dentro da mente do perfumista, para remeter a outros momentos, para tocar a Essência do Tempo. Este blog fala de óleos essenciais de aromaterapia, de perfumes, sabonetes, cosméticos e muito mais. Etéreo e sensível. Aromas e memórias de toque suave.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Eclipse total da Lua
domingo, 19 de dezembro de 2010
Cinderella
sábado, 18 de dezembro de 2010
DHAFER YOUSSEF - MIEL ET CENDRES
The MAGIC Of Bulgarian Voices & Music - polegnala e todoora (Todoora's ...
sábado, 11 de dezembro de 2010
Cambuquira
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Mercador de Especiarias
Curupira
In Brazilian indigenous culture there is a gnome called Curupira. He is small like a very ugly child, has red hair painted thick with urucum (anato seeds). Sometimes he walks on bare foot, sometimes he rides a caititu - a wild boar.
He carries an empty tortoise shell with which he beats a big tree called sumaúma to immitate a thunder even if the day is bright.
He wanders in the forest looking for tobacco leaves to chew or smoke and - this is the intersting part - chasing hunters and wood gatherers. Yes, Curupira is like a jungle guardian, a wild child like imp.
The funny thing about this character is that he has his feet turned backwards, and whistles like an uirapuru, a small bird that sings so marvelously that all the other birds and creatures keep silent to listen to its song. It sings only once a year.
This legendary bird brings good luck to the ones who own it. So if you find one you are lucky forever. Any hunter will certainly go for it.
Soon he will find footprints and thinks someone else is searching for the bird, so he has to get it first. Sooner or later he will encounter the gnome who will ask him for a smoke.
If he doesn't fulfill his wish, Curupira will kill and eat the hunter. Nobody can go into the jungle to fell a tree unless they make Curupira a gift of tobacco and meat.
Of course the Curupira is only a legend for innocent people like children and indians. If he was real he would protect the jungles of Brazil against greed, depletion and degradation.
All this is by way of explaining why I called my homestead Sítio Curupira, where I am at this moment.
It is sunny and silent. Only the birds are singing.
I am going to go out.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Toninho Horta - Era só começo nosso fim
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Depois da Lua Azul
domingo, 7 de novembro de 2010
O Céu estrelado
Dicas e toques
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Amigos e amigas
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sabonetes -- um capítulo à parte.
Alguns produtos
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Memórias de perfume...
Dentro de nosso cérebro, está o sistema límbico, responsável por nossa memória remota, as percepções do ambiente, relacionadas ao ato de comer, o faro, o paladar. É ele que faz com que um perfume nos remeta a outros tempos, que associemos os aromas aos momentos.
É ele que determina que lembremos de um determinado prato, que associa um cheiro a podre ou a uma flor e quem já cheirou uma rosa, já espera o aroma, quando cheira outra.
É através dos nossos sentidos que percebemos o ambiente a nosso redor. Estes sentidos são analisados pelas células do sistema nervoso, que darão uma resposta aos estímulos que recebemos do ambiente.
É como dizer, quero, não quero, gosto, não gosto.
A nossa visão vai ajudar a nos situar. Mas se você fecha os olhos, os outros sentidos se aguçam.
Por isso fechamos os olhos quando sentimos um perfume ou ouvimos uma música que gostamos muito. E isso nos remete a outros tempos vividos ou imaginados.
É isso que sinto agora, quando o ar me traz o aroma do saquinho de amostras de oud, aqui na gaveta ao meu lado. Pequenas gotas aprisionadas em mínimos flaconetes, que me pasmam por sua ancestralidade.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Ladrão de Aromas
Perfumaria Antiga.
Usando este magnífico flacon do perfume L'Abeille Noire, de Guerlain, quero iniciar a conversa sobre perfumes.
Falar sobre aromas é algo difícil. No nosso vocabulário, as palavras raramente expressam o aroma das coisas, a não ser de uma maneira radical ou comparativa.
Cheiro de mato queimado, de carniça, de lixo, de fermento, de suor, de meia suja, odor de chiclete, aroma de rosa, de jasmim, ou algo assim. Nunca sabemos direito como nos expressar para qualificar um aroma.
Avaliar o aroma fica sendo uma tarefa muito subjetiva e cansativa, pois identificar um aroma através das palavras é complicado demais.
Mas temos que seguir tentando e tento descrever o aroma da tuberosa, poudré, doce, envolvente, intoxicante, liliáceo, induz ao sono, parece fruta, pastoso, mel.
Tem aroma secundário de pêssego, mamão, nectarina, manga ou alguma fruta cheirosa, amarela, polpuda e suculenta.
No fundo, bem no fundo, tem uma nota animal, meio podre, nauseante, cansativa. Que lembra flores velhas em uma vaso que ninguém se lembrou de trocar a água.
Como tecer uma canção de tuberosa? Combina tão bem com o jasmim e a rosa, mas contrário aos prognósticos, palmarosa e lemongrass.
Que base ficaria bem? Benjoim, styrax, opoponax, olíbano, talvez.
Na nota de sorriso, hespérides. Colheria tangerinas bem maduras. Petitgrain de limão capeta.
Este perfume não existe. Mas quem entendeu o meu pensamento, sabe do que estou falando.
Este jogo sensível de compor no papel, de escrever somente e imaginar, é o melhor de todos os perfumes.
É como o vôo ensolarado das abelhas negras de Guerlain, que eu imagino, imagino, mas não sei o que é.